Projeto multidisciplinar 2010

RELATÓRIO FINAL




INTRODUÇÃO

O projeto multidisciplinar tem como base todas as matérias e conteúdo do semestre. A escolha do tema veio com a matéria em TV que temos no 6° período de publicidade e propaganda. Temos a Inter TV como uma TV local além de outros canais na cidade de Montes Claros – MG.
A Inter TV por ser uma afiliada rede Globo temos mais exemplos e matérias para ser analisado no decorrer do projeto. No final do projeto multidisciplinar e de acordo com a pesquisa será realizado um VT em homenagem aos 30 anos da Inter TV em Montes Claros e norte de minas.




TEMA
A importância da atividade publicitária televisiva veiculada pela INTERTV.

PROBLEMA
Qual a importância da atividade publicitária televisiva veiculada pela INTERTV no mercado do norte de Minas?

OBJETIVO GERAL
Verificar a importância da atividade publicitária televisiva veiculada pela INTERTV no mercado do norte de Minas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(Planejamento de Mídia – Wendell Britto):
  • Elaborar o Plano de Mídia da campanha de divulgação da publicidade veiculada pela INTERTV.
(Planejamento Estratégico de Marketing – Ana Gabriela Ribeiro):
  •  Identificar as ameaças e oportunidades para anunciantes e agências de publicidade do mercado publicitário televisivo de Montes Claros ao longo desses 30 anos, considerando a entrada da TV Grande Minas e depois INTERTV nesse contexto.
  • Verificar de que forma a chegada de uma afiliada da Rede Globo na cidade interferiu na qualidade dos comerciais, na imagem dos anunciantes locais e na valorização do espaço publicitário na TV.
(Fundamentos de Multimídia – Horácio Rangel/ Wendell Britto):
  • Montar e publicar um site falando sobre a memória e história da propaganda em Montes Claros e no norte de Minas com postagem de comerciais, spot's e peças gráficas (se possível) com breve histórico sobre os mesmos.
(Produção Publicitária em TV – Cácio Xavier/Rogério Fagundes):
  • Criar, produzir e editar os VTs da campanha de promoção e valorização da atividade publicitária televisiva veiculada pela INTERTV, considerando as especificidades e características regionais do veículo pesquisado, bem como as técnicas e linguagem da produção publicitária em TV.
(Direção de Arte II – Flávio Alcântara):
  • Identificar a linguagem visual mais adequada a ideia da campanha a ser produzida, orientar a percepção do receptor para melhor assimilação dos valores transmitidos, adaptar tal linguagem a diversos suportes gráficos.

JUSTIFICATIVA

            A televisão promove eventos, cria e difunde modas, destaca, em cada momento, problemas sociais, influencia em questões políticas e trabalha apelando principalmente para os sentimentos individuais e coletivos de:  liberdade, amor, juventude, status, felicidade, realização pessoal, conforto,  segurança econômica etc. Assistir televisão hoje é uma importante atividade  para o indivíduo, sendo sua principal fonte de informação e referência social . É por isso que a publicidade na TV tem a necessidade de acompanhar e estimular as transformações sociais promovidas pelo conteúdo da televisão, assimilando em seus comerciais, a mesma subjetividade.
            A pesquisa em questão se justifica pela necessidade de se compreender a importância da atividade publicitária televisiva realizada na região do norte de Minas pela INTERTV em vários âmbitos: para o anunciante, para a instituição INTERTV e para o os acadêmicos envolvidos na realização desse trabalho.
            Para o anunciante, entender que a televisão estimula o aumento às vendas, divulga os produtos, cria tendências, promove lançamentos é o mínimo dos benefícios que se pode conseguir para a marca, produto ou serviço de uma empresa anunciante. Uma das variáveis fundamentais da confiabilidade dos comerciais é a sua adequação aos valores do público a ser atingido. Anunciar em TV indica o melhor aproveitamento do perfil do telespectador para associar sua marca, considerando custo x alcance e ajustamento ao público-alvo.
            Para a instituição da INTERTV, estudar a importância da atividade publicitária na TV é mais um instrumento que indica seu compromisso com o anunciante. Além disso, rede de televisão e empresa anunciante passam a associar simultaneamente seus valores como marca e seu crédito junto ao telespectador/consumidor. Junto com a imagem da marca é importante para o comercial garantir uma imagem positiva da empresa de televisão e vice-versa.
            Para os acadêmicos, desenvolvedores dessa pesquisa, entender a publicidade televisiva no contexto norte-mineiro reforça uma formação voltada para o contexto em que se está inserido, entendendo o mercado publicitário voltado para a TV com um olhar analítico. A pesquisa permitirá conhecer a relação anunciante x veículo, os principais interesses dessa relação e quais as contribuições que o profissional da propaganda pode oferecer a essa parceria, em busca de, cada vez mais, especializar a atividade na região.


REVISÃO DA LITERATURA

O que caracteriza a comunicação televisual na era da publicidade são as estratégias de imposição de sentido dos produtos. Longe de circular sozinho como na época pré-televisual, todo produto televisual vem hoje acompanhado de uma multiplicidade de entrevistas com autores e atores, de comunicados feitos pela imprensa.
Quando uma marca de grande consumo lança um produto, ela dispõe de espaços reservados para lhe conferir sentidos e promovê-los. É o caso da publicidade de emissões na França, pelo menos, faz-se promoção em espaços bem distintos e, fora deles, até mesmo em reportagens televisivas, em que um apresentador, sob a desculpa de prestar informações anuncia um produto. Para vender um programa, os canais dispõem hoje de bem mais: primeiramente, de seu próprio canal, que exibe muitos anúncios com o intuito de despertar a curiosidade dos telespectadores e, sobretudo, a mídia em geral, excetuando-se os canais concorrentes.
Todos os discursos de comunicação, que pertenciam ao campo da publicidade, foram deslizando, sem dificuldade e gratuitamente para o da informação. Assim, para entender a relação que se dá com o telespectador, é necessário levar em conta tudo o que é exibido em torno e antes do programa, a fim de reconstruir seu contexto.
A Rede Inter TV é uma rede de comunicação formada por seis emissoras e pelo portal In360. Presente em três estados do Brasil: Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte, alcançando 505 municípios e 11 milhões de telespectadores.
Somente a Inter TV Grande Minas, com sede em Montes Claros (MG), está presente em 171 municípios das regiões Central, Norte, Noroeste de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Transmitindo a programação da TV Globo e um jornalismo local ágil e imparcial, contribuímos para o desenvolvimento do mercado e das pessoas, divulgando riquezas humanas, históricas e culturais das regiões cobertas pelo sinal da emissora.
A televisão representa, para o homem contemporâneo, uma das maiores possibilidades de participação de um tempo histórico, de acesso às mais diversas experiências de realidade, informação e comunicação. São muitas as pesquisas sobre o tema em questão, que abordam em sua metodologia a produção televisiva de inspiração semiótica, isto é, em relação e no interior de significação e sentidos, o televisivo. Partindo do pressuposto que a análise de um produto midiático em sua textualidade não pode se dar independentemente do processo comunicativo que o instituiu e do qual é suporte material. E também é certo que os processos comunicativos midiáticos distinguem-se entre si, dependendo da mídia empregada. Ou seja, este processo é muito mais amplo e complexo que os textos-programas que o manifestam.  
A televisão dita os dias e anos dos telespectadores. A tragédia do atentado terrorista de 11 de setembro exemplifica bem o espetáculo midiático. Seus efeitos catastróficos pairam sobre a população mundial, mas em especial, sobre o povo muçulmano.
O mais impressionante de tal fato foi a confirmação de uma hipótese de trabalho: a da existência de uma gramática das condições de produção televisiva. Os atentados foram minuciosamente planejados por alguém que domina suas regras de produção e utilizou esse conhecimento, estrategicamente, acertando as ações empreendidas aos tempos e espaços da construção do simulacro televisivo, isto é, de forma a fazer com que os acontecimentos a eles correspondessem. Os quinze minutos de intervalo entre a colisão do primeiro e do segundo avião foram cronologicamente suficientes para as equipes de reportagem e suas câmeras, chegarem ao local a tempo de transmitir ao vivo o ataque à segunda torre, mas insuficiente, como ficou demonstrado, para colocar em ação a defesa americana.
Para a televisão, sempre ávida por informação, o real se apresentava como realidade discursiva televisiva já, esmeradamente, preparada e articulada. E assim durante um tempo a TV perdeu o comando e a autoridade da produção do espetáculo e ficou à mercê de cordéis que outros manipulavam.
A televisão brasileira tem suas origens no controle privado. Mas, evidentemente, devido a essa origem fundada em interesses econômicos, sua função informativa e econômica esteve sempre comprometida com o poder e o mercado. Seu teor informativo e cultural, sua função pedagógica e social são valores secundários e não estão acessíveis a todas as camadas da população. As emissoras públicas, por sua vez, são carentes de recursos humanos, técnico, desaparelhadas do ponto de vista tecnológico e sempre comprometidas com questões políticas e ideológicas.
Em quase todo o século XX o fenômeno midiático se fez presente sistematicamente por numa produção massiva de qualidade duvidosa e com assumido comprometimento com o mercado.
Não há mais espaços exteriores à mídia. Existe hoje, todos reconhecem, uma necessidade premente de problematizar essa midiatização.
Nessa perspectiva, a semiótica, em particular, teria muito a oferecer ao campo das mídias. Mas, é necessário admitir que, embora a semiótica permaneça em pleno vigor investigativo, há indícios evidentes de congelamento, esgotamento e falta de atualidade. Por isso, acredita-se na necessidade de reexame e rearticulação dos modelos teóricos existentes. Parece mais lógico, ao invés de celebrar a superação de paradigmas, buscar novas conexões entre eles e empreender novos mapas culturais; ao invés de fazer fetiche das teorias, abordar objetos diferentes com instrumentos diferentes, adequados à sua diversidade. Essa, aliás, é a opção que vem sendo adotada por estudiosos da comunicação, de diferentes formações, oriundos das ciências humanas, que se interessam pela reflexão sobre os processos midiáticos.
A mídia televisão tem que adequar sua produção às normas desse contrato, que regra sua produção como um todo. Assim, em decorrência do tipo de mediação empregada, os sujeitos envolvidos no processo de comunicação televisiva nunca estão in presentia. São ambos invisíveis, ausentes do próprio ato, embora não inexistentes. Os sujeitos produtores estão por trás das câmeras. Os receptores em frente ao vídeo. E são muitos.
Uma questão a ser melhor compreendida é o modo de operação da televisão em relação aos atores sociais – artistas, celebridades da vida social, política e cultural e mesmo cidadãos comuns – que ela transforma em atores discursivos, muitas vezes desempenhando, como no caso de apresentadores, âncoras, repórteres, o papel de enunciadores no interior do texto-programa. Tudo isso indica que se deve passar do texto a uma textualidade que contemple não apenas os atores discursivos – enunciadores e enunciatários – desse processo comunicativo, mas também leve em conta seus atores sociais, as opiniões e interpretações dos produtores reais. Não se pode ignorar, aliás, a capacidade de decodificação do receptor globalizado, que acentua um jogo semiótico de interpretação: um mesmo texto midiático pode ser lido e interpretado de modos diversos, em diferentes ambientes socioculturais.
Desde sempre a televisão estruturou a oferta de seus produtos ao mercado sob a forma de uma grade de programação.  Isso é a macro estratégia. Estratégias como escolha da grade que obedece a critérios de periodicidade e serialização. Outra estratégia diz respeito à escolha dos dias e horários para a inserção dos programas na grade de programação, como, por exemplo, o horário nobre.
A grande meta na proposição dessa agenda em que se constitui uma grade de programação é alcançar um encadeamento eficiente, eficaz e harmonioso, e que garanta a permanência do publico telespectador.
Diferentemente das emissoras de televisão estatais e publicas, as quais, no Brasil, por legislação, estão proibidas de vender espaços publicitários, as redes e emissoras privadas, sob a forma de canais abertos ou por assinatura, são comerciais, vivendo da venda dos espaços publicitários.
Atualmente a televisão brasileira vem-se utilizando de outra estratégia publicitária que é o merchandising, isto é, a publicidade no interior dos próprios produtos televisivos. Na publicidade veiculada nos intervalos, o telespectador já está atento; no caso do merchandising, não. A ação é dissimulada, mas extremamente eficaz. Há novelas em que todas as roupas e joias usadas estão à venda no site da emissora.
As emissoras, principalmente comercias, visam ao entretenimento e, só bem depois, à informação. Por isso, devido ao seu compromisso com a manutenção do público telespectador, a televisão vem sistematicamente preterindo seu papel de veiculadora de informação e formação em nome de pontos de audiência.
Assim, o analista deve estar ciente de que os textos televisivos são produzidos em um espaço – o midiático cuja atualização se faz necessária à interpretação dos sentidos e cujos limites muitas vezes não são facilmente definíveis: cada caso é um caso. A linguagem televisiva é uma linguagem em permanente construção.
Na programação televisiva, a inserção de programas novos pode ser um risco. Dessa forma, os programas televisivos se pautam pela repetição e pela fidelidade ao que mostrou ser sucesso em termos de audiência: remakes. E o que não agrada, sai imediatamente do ar.  Assim, a produção televisiva opera com três unidades temporais distintas: a sucessão, a duração e a incidência.
A televisão produz sentido e o oferece à sociedade. Assim, há reciprocidade entre a informação e a noticia, pois a televisão, além de construir narrativas nas quais se posiciona sobre as coisas do mundo, dá forma a essa informação enquadrando os acontecimentos numa organização que resulta na construção da notícia. Há hoje, na programação televisiva, a evidente substituição de uma teologia da verdade e da mentira, do real e da ficção, pela da realidade e da artificialidade. Mas, nesse grande palco em que se transformou a televisão mundial, em que situações concretas e vividas são apresentadas como momentos de ficção e vice-versa, perde-se o sentido histórico dos acontecimentos reais. 
Segundo Baudrillard, há um fenômeno na comunicação onde os meios remetem uns aos outros e só falam entre eles. Essa situação se agrava quando a televisão curva-se internamente sobre si mesma.

Esse telecentrismo se desdobra num juízo moral e político implícito implacável: subentende que as massas não tem essencialmente necessidades nem desejos de sentido ou de informação – querem apenas signos e imagens; o que a televisão lhes fornece em profusão`` (Baudrillard, 1997, p.159).    

Desde o inicio da historia da televisão no Brasil, o telejornal é um subgênero com presença e audiência garantida na programação televisiva. Os telejornais são um tipo especial de noticiário: sua substância de conteúdo são informações sobre acontecimentos políticos, sociais, culturais, administrativos e outros, cujo âmbito pode ser local, nacional e mundial, selecionados relevantes para a compreensão do cotidiano. Assim baseando-se nesse contexto, os telejornais, em meio à sua fascinação pelo espetáculo representado pelo acontecimento transmutado em imagens abdicam das imagens, mergulhando no mundo do poder ser e das probabilidades para as quais não existem ainda imagens, o que obriga a centrar seu discurso no verbal.
O realismo dos programas reais e ao vivo, como os reality shows, mantém um formato duvidoso onde os participantes vivem num cotidiano cuidadosamente construído pela emissora que, sem o consentimento do telespectador, muda o real acontecimento dos fatos com montagens propositalmente editadas para produzir uma falsa impressão de realismo, que na verdade não passa de uma ficção disfarçada de uma programação ao vivo.   
As grandes empresas de televisão, emissoras e produtoras independentes, foram precursoras nessa disputa por um mercado global para a chegada de seus produtos – novelas, minisséries, seriados – seguindo a trilha dos americanos, mestres nessa imposição de seus enlatados. A própria Rede Globo de Televisão tem tratado com carinho esse mercado mundial, e, diga-se de passagem, vem concorrendo, com seus produtos em igualdade de condições com as líderes do mercado e atraindo assim o interesse do setor de publicidade que vê a chance de aumentar a visibilidade de suas marcas associando a credibilidade, eficiência e competitividade da Globo juntamente aos seus produtos.
A televisão brasileira mudou. Não são muitos os anos que separam a aventura de montar uma televisão no Brasil das inquietações sugeridas ao se discutir a televisão brasileira. Debater a televisão brasileira atual em seu momento significa misturar a reflexão e a ação. A televisão se impõe a nós como se nos desafiasse.  E hoje tudo está diferente. Inúmeros satélites de comunicação despejam diariamente sobre nós uma série infinita de canais dirigidos especialmente para a América latina – INT, CNNI, Cartoon, Fox, Teleuno etc. Esses canais são para uma minoria que paga uma assinatura para poder desfrutar de tal variedade. E esta é uma realidade irreversível desse tipo de televisão internacionalizada.
Desde quanto foi criada, há quarenta anos nos Estados Unidos, a TV à cabo se tornou um grande negócio, a ponto de provocar a erosão da audiência das televisões norte-americanas. E atualmente está havendo uma globalização muito rápida e violenta da distribuição de programação de televisão, cuja consequência será o que se poderia chamar de “o fim dos guetos nacionais”. A explosão é inevitável, não há como impedi-la. Eles já estão no Brasil e vão penetrar muito mais profundamente.
Em 1991 a Globo decidiu entrar nesse mercado com a Globosat. Na televisão segmentada, o cliente – o consumidor ­– é um elemento básico. Para quem faz televisão aberta essa figura não existe – existe a toda poderosa audiência.
A presença do idioma original e legendas, independente da proveniência do produto, passou a ser uma marca da programação da Globosat. Decisões como a de não haver intervalos comerciais durante a exibição dos programas foi sua principal característica. O produto da Globosat é e será sempre diferente das produções feitas pelas TVs abertas, que na grande maioria fazem programas televisivos de massa, ao contrário da realidade de programação segmentada das emissoras à cabo.
O cabo vem se firmando como uma grande solução para a interatividade. No Brasil, há cerca de 102 concessões de canais à cabo. Quando a televisão chegou ao Brasil, há 60 anos, o país tinha uma indústria de cinema mínima, enquanto que nos Estados Unidos essa indústria era enorme. O Brasil tem hoje a menor penetração em televisão por assinatura das Américas, menor até que a da Guatemala. São os comerciais nacionais que sustentam a manutenção da televisão aberta no país.
A Rede Globo, desde a sua criação, é uma empresa permanentemente voltada para fora, ou seja, tem a preocupação de acompanhar o ambiente externo e as mudanças que nele ocorrem. É, portanto uma empresa em constante evolução: na esfera comercial através da prestação de serviço cada vez melhores aos anunciantes e ao mercado publicitário em geral, na gestão interna, adotam-se as formas adequadas de gerir para dar velocidade às operações e às atividades comercias.
Um dos principais fatores do sucesso da Rede Globo foi e continua sendo a capacidade de construir uma programação que atenda às necessidades dos telespectadores e, consequentemente, do mercado publicitário. A importância da televisão no Brasil é muito grande. Consciente deste papel, a Rede Globo, que é a detentora da grande maioria da audiência do país, procura manter uma programação de entretenimento e de informação de alta qualidade. E também objetivos sociais, exemplos como a campanha “Criança esperança“, “Ação Global“ e outros.
Mas, além disso, a Rede Globo introduz em suas novelas o merchandising social, que inclui em suas tramas dramáticas informações de utilidade pública, positivas e bem informadas. E a vantagem é que as informações são contadas dentro do contexto da história. Assim, são aceitas e absorvidas.
A missão básica de uma rede de televisão comercial é atender bem os seus diferentes públicos. Para satisfazer a um deles, o telespectador, ela precisa preencher as suas necessidades de informação e entretenimento, oferecendo uma programação diversificada e de qualidade. O Brasil está entre os cinco maiores mercados de televisão do mundo ocidental. E para comercializar seus espaços e fazer a engrenagem da televisão funcionar, as redes têm departamentos comerciais direcionados de acordo com o seu próprio tamanho e importância. Estes profissionais se dividem em cinco áreas, duas chamadas áreas de atendimento, que têm contato direto com as agências e os anunciantes, e três áreas chamadas de atividades-meio, que dão apoio ao atendimento.
Há também as áreas de relações públicas e operação comercial como marketing. Tudo isso é a síntese do que é o negócio da televisão: atender bem e cativar o telespectador para contar com a sua preferência.


ESTÚDIO

HaHhahgssHarris Watts aponta o estúdio com duas vertentes. A primeira, como uma “câmara de torturas”, devido à sua impressionante composição de luzes, câmeras, aparelhagens, paredes revestidas de isolantes auditivos, vidros para separar a ilha de edição e uma grande quantidade de pessoas olhando para quem esta gravando esperando um erro de gravação. É comum se assustar com tantos detalhes.
Por outro lado, o estúdio pode ser algo fascinante quando se tem domínio sobre ele. As câmeras, luzes, público, pode deixar de ser assustador e se torna excitante quando já se tem experiência e intimidade com o estúdio.

“Claro que o estúdio não precisa ser uma câmara de torturas. De fato, uma vez que você saiba como proceder, dirigir um estúdio pode tornar-se excitante, podendo estimular você para um alto ‘astral’” (WATTS, 1990, p.128). 

O SET
O set ou cenário é a composição de decorações colocadas no estúdio que passe a ideia ou identidade de uma localidade. É importante, quando se monta um set, fazer o orçamento com todos os custos que serão incluídos na montagem, bem como sua mão de obra. A emissora, provavelmente, não irá arcar com estes custos, portanto, a economia é um fator importante nesta composição. Daí vem a expressão: “televisão faz mágica”.

…uma vez o set depende totalmente do tipo de programa. Mas se você começar a pedir um cenário extremamente complicado, com características presentes em todas as casas do país, tome cuidado. Talvez você não deva fazer seu programa num estúdio. São seria melhor sair em locação?” (WATTS, 1990, p.129)

A PLANTA BAIXA

É basicamente a ideia de como será o cenário. O cenógrafo precisará de algum tempo para trabalhar suas ideias. Harris orienta que ao planejar a planta baixa, é importante imaginar a imagem de uma televisão em como ficará o set, sem esquecer as tomadas, de onde as câmeras vão ficar, onde os apresentadores e entrevistados irão se sentar, verificar o espaço para o tráfego de câmeras e contra-regras. Ou seja, analisar todas as possibilidades que podem ocorrer no estúdio.
Construir o cenário pode levar desde alguns dias até semanas. Se você somar isso ao tempo necessário para o projeto, pode notar que deve começar a trabalhar com o cenário de quatro a seis semanas antes do “dia do estúdio”. Uma coisa é certa: ninguém vai se queixar que você está solicitando uma coisa cedo demais – a menos que você esteja pedindo antes de ter uma ideia clara do que você quer. Isso vai desperdiçar o tempo de todo mundo. (WATTS, 1190, p.130)

O PLANEJAMENTO DO EVENTO

Assim como o planejamento do cenário, o evento também deve ser planejado com antecedência, inclusive antes mesmo do planejamento baixo do cenário. É necessário que pessoas-chave do programa estejam presentes para terem conhecimento do evento em si. Um resumo do que vai ser feito no programa é a melhor maneira de começar uma reunião de planejamento do evento, pois algumas peças podem ser mudadas nessas reuniões. Daí vem o motivo do planejamento do evento ser anterior ao planejamento do cenário.
A melhor maneira de conduzir uma reunião de planejamento é começar dando um resumo do programa e pedindo ao cenógrafo para explicar os pontos principais do set. Leia o programa para que possam fazer ajustes durante a transmissão e assim certamente o programa não deverá “estourar” (WATTS, 1990, p.134)

ORDEM DE EXIBIÇÃO
Quanto mais perto chega do dia do estúdio, mais aparecem as tarefas a fazer. É necessário checar tudo. Se todos sabem onde é a hora de entrar em cena, se os aparelhos, câmeras, microfones, pedestais, estão em funcionamento, se os prestadores de serviços foram todos contatados, pedir que os participantes que tiverem a necessidade de maquiagem cheguem mais cedo, enfim, o dia da gravação é sagrado e o tempo destinado à gravação deve ser somente à gravação. Seria um desperdício ocupar este tempo com outras tarefas atrasadas.
O tempo passa muito depressa no ‘dia do estúdio’. Sempre surgem algumas emergências imprevisíveis (como quando pifa uma câmera), que consumirão seu tempo de ensaio. Verifique problemas já resolvidos com antecedência: quanto mais coisas você descobrir que estão OK, mais tempo sobra para contornar os imprevistos. (WATTS, 1990, p. 135)

O SET ESTÁ LIMPO?

Chegue pelo menos uma hora e meia mais cedo para dar tempo de conferir as condições do estúdio. Verifique se as paredes estão limpas, bem pitadas, se o cenário não está degradado. Ou mesmo o chão, que deve estar limpo. Seria uma gafe aparecer uma sujeira no estúdio na TV do telespectador. Além das condições do estúdio, é necessário verificar também os equipamentos. Se os cabos estão escondidos, se os produtores e contra-regras estão vestidos com os uniformes corretos e se o próprio figurino do apresentador ou ator está em ordem. “Se encontrar qualquer destes problemas, fale com o cenógrafo sobre isso. A câmera não pode esconder a sujeira do cenário, nem você.” (WATTS, 1990, p. 135)

A REVISÃO GERAL
Comece fazendo uma revisão geral do programa, tomada a tomada. Pegue um plano por vez, observe, confirme para o operador de câmera ou peça-lhe para fechar ou abrir, deslocar à direita ou à esquerda, etc. quando ficar satisfeito, passe para a tomada seguinte e repita o procedimento. Esta revisão de cada plano nunca deve ser pulada. É sua única chance de dizer exatamente o que você deseja de cada um deles. Se você não o fizer, os operadores vão se limitar a adivinhar suas intenções a partir da câmera. A revisão geral pode levantar todo tipo de problema, alguns dos quais você vai solucionar acrescentando ou eliminando tomadas. Avise sobre qualquer mudança. (WATTS, 1990, p. 136)

ACRESCENTANDO CENAS

Cada tomada é denominada por um código, geralmente este nome é dado por um número e uma letra “tomada 27A”. Caso haja a necessidade de alterar o conteúdo do programa e adicionar ou remover alguma cena, o procedimento deve ser alertado à toda equipe. Inclusive aos câmeras, produtores de iluminação e diretores, para que todos se posicionem corretamente na cena alterada. Não deixe de iniciar o ensaio caso, esteja algo fora do lugar ou alguém estiver atrasado. Inicie o ensaio assim mesmo, desde que coloque substitutos do mesmo tamanho e cor dos participantes faltantes. Todo tempo é sagrado no estúdio então não o desperdice.
Em seguida você começa a gravar ou transmitir ao vivo o seu programa. Se preparar e ensaiar direito, você precisa falar muito pouco, dando instruções ao diretor da TV. Concentre-se, então, no que vem a seguir, checando se a próxima tomada está pronta, se o gráfico está no lugar, se o próximo participante está a postos. É importante verificar o plano para qual se vai cortar. Se estiver, mude o enquadramento da tomada a seguir, ou então não faça o corte. Ele não deve ter o mesmo enquadramento da tomada anterior; não descanse durante os inserts gravados; use o momento para verificar se tudo ficou pronto para o próximo bloco do programa. (WATTS, 1990, p.137)

EDIÇÃO

Umas das palavras mais usadas no trabalho de edição é “corta”, pois é a forma de selecionar as melhores cenas, a fim de realizar sua matéria. Todas as cenas e tomadas tem um tempo de vida natural. Devemos aprender a identificá-los observando cada tomada e perguntando pra nós mesmos: “que parte funciona melhor?” Nas tomadas em movimento, o tempo de vida natural pode ser consideravelmente maior, por que cada etapa de seu desenvolvimento dá ao espectador algo novo para ele ver.
A edição não trata só de descobrir as durações naturais de cada cena, mas também, encontrar o modo de reunir a fim de montar a reportagem. Os procedimentos são bastante diferentes para filme e para vídeo.
Para editar um vídeo, devemos verificar se o montador do filme recebeu todo o material filmado e mais o som gravado, em seguida, devemos sincronizar o som com a imagem. Para preservar o sincronismo, existem dois processos: Numeração de bordo e numeração à tinta. Os números de bordo no filme vêm de fábrica e são automaticamente transferidos em qualquer processo de copiagem; já os números à tinta, são impressos tanto no filme como na fita magnética separada, após ter sito sincronizados; proporcionam um modo preciso e fácil de recuperar o sincronismo.
Assim que tudo estiver sincronizado, sentamos com o montador e veremos tudo que foi filmado, explicando do que se trata e do que queremos usar. Faremos uma lista contendo o número de rolo, da cena e do take e uma descrição sucinta do conteúdo. Em seguida, escrevemos a ordem em que você quer que os planos sejam montados.
Na edição, você poderá perceber algumas tomadas-de-cena que podem estar tremidas ou mal enquadradas, ou não durarem o suficiente, ou ainda apareceu sujeira na imagem. Por isso, devemos assistir as filmagens do dia anterior quando voltar das filmagens.
Na montagem do vídeo, o montador deve saber o que pretende com o filme, assim, não vamos precisar escrever muito. Devemos passar o máximo de tempo possível com o montador, pois, a ordem que iremos colocar os planos e a sequência, faz uma enorme diferença.
Quando todo o filme estiver pronto, devemos assistir junto com o montador sem nenhuma interrupção, e sem se deter em detalhes. Isso nos dará uma ideia geral das falhas e pontos fortes da produção. A imagem deve vir sempre em primeiro lugar em uma edição, depois disso vem o comentário. Existem somente duas ocasiões a esta regra: quando um repórter grava um comentário na locação, ou quando as imagens são editadas em cima de uma música.
Em caso de vídeos como entrevistas, devemos diminuir a primeira pergunta; quase sempre é possível fazer esclarecimento sobre o assunto que o entrevistado abordará através de poucas palavras, na locução.
Nos movimentos de câmera corte as pontas de câmera parada e use apenas o pedaço com movimento, a não ser que haja uma razão específica para deixar as pontas. Já nos casos dos movimentos tremidos, podemos experimentar usar a parte tremida como início da cena, mas se caso, a tremida estiver no final, podemos cortar antes. Se a tomada de cena for em movimento, não devemos cortar, pois, se uma coisa move-se e se temos uma ação coberta por dois planos com a câmera parada, cortamos se for necessário. Algumas produções ficam bem colocadas com o uso de fusões, mas temos que lembrar que a fusão só deve ser usada em razões especiais.
Nunca jogamos fora as cenas, ou pedaços, enquanto estamos editando, pois devemos lembrar: tudo pode ser aproveitado.
Na locução de uma trilha gravada a parte, é preciso redigir um texto para a locução e mostrar ao locutor, deixar que ele grave normalmente, sem ver as imagens, depois disso, as imagens serão encaixadas na locução.
Terminando a edição, o montador ainda terá muito trabalho: separar as trilhas para dublagem; descobrir e gravar ruídos ou efeitos sonoros, checar as emendas; etc.

INFORMANDO O CÂMERA

O primeiro passo é explicar resumidamente ao operador sobre a produção e as partes importantes do roteiro. Alguns profissionais não gostam de ler o roteiro, trabalham apenas na base de uma explicação de cena a cena e ignoram todo restante. Comece filmando as partes mais importantes da história. Caso o equipamento pifar ou se o tempo fechar, você terá gravado ao menos alguma coisa. Como a tecnologia de hoje está cada vez mais confiável, o clima será o fator de mais risco.

CENA PRINCIPAL – SUA TV MENTAL

Comece gravando cada sequência, cobrindo a ação principal com uma tomada de cena em ângulo aberto. Essa cena é denominada de cenário da ação principal. Se você sentir dificuldade em planificar a ação principal, feche os olhos e imagine um estúdio de TV montado para mostrar sequência que você quer filmar. Assista a sequencia, identifique cada imagem (se ela é um close-up, um plano médio ou um plano geral, se a câmera se movimenta etc.).

ORDEM DE GRAVAÇÃO

Não é necessário gravar os planos na ordem que eles aparecem na história acabada (apesar de que, o pulando tomadas sem necessidades, pode complicar a gravação e trazer problemas de continuidade). Mas tente: e evite por a câmera de volta a uma posição anterior, já filmada. Para evitar uma perda de tempo; você deve relacionar o número de todas as tomadas de cena de que você vai precisar com a câmera em determinada posição; e depois filmá-las, uma em seguida da outra. Aí mova para a próxima posição de câmera e assim por diante.

REPORTAGEM SOBRE O VENENO DA GARRAFA

Suponha que você vá fazer uma reportagem sobre lojas que infringem a lei vendendo venenos como herbicidas em vasilhames de refrigerantes sem ao menos identificá-las devidamente. Se o repórter de sua matéria tiver de entrar numa loja para comprar uma das garrafas, sair com ela e fizer um depoimento olhando para a câmera, é mais econômico e menos trabalhoso fazer todas as externas primeiro. Em seguida você entra na loja e filma seu repórter comprando a garrafa e entrevistando o lojista.
Em uma matéria curta como essa existem duas maneiras, no mínimo, de editar as cenas.
1)        Fachada da loja, repórter entrando, compra veneno, sai da loja, fala para o câmera e entrevista o lojista;
2)        Fachada da loja, repórter entrando, compra veneno, entrevista lojista, sai da loja e fala para o câmera.
O ponto neurálgico é onde colocar a entrevista com o lojista durante a edição de sua matéria. Será que ele vai ficar bravo se você perguntar por que ele vende uma substância venenosa em garrafas de refrigerante? Ou ele dará um tapinha no seu ombro e dirá que todas as lojas fazem isso? Se ele ficar muito bravo, pode impedir seu repórter de filmar o depoimento em frente da loja, após a entrevista essa é uma boa razão para você gravar a declaração do repórter antes da entrevista. Assim você sabe que está em segurança, você já gravou o repórter falando para a câmera.
Agora você já pode ver as vantagens de determinar a ordem de gravação, mesmo para reportagens aparentemente lineares. A primeira vantagem é que o planejamento impede de deixar a declaração para depois da entrevista, o lojista pode barrar você se ele ficar irritado, ou pode ter começado a chover e se alguma dessas coisas acontecer, você volta com meia cobertura da matéria e um tremendo problema de edição. E o planejamento levou você a refletir sobre a possibilidade de gravar uma segunda versão da declaração, ajustado a entrevista mais precisamente e, assim, enriquecendo sua matéria.

CÁLCULO DE GRAVAÇÃO

Que quantidade você deve gravar? A grande vantagem do vídeo, afinal, é sua imediaticidade. O quanto você deve gravar está limitado por dois tipos de tempo: o tempo disponível antes de ir ao ar e o período disponível na ilha de edição eletrônica.
Na certa você terá de restringir os dois e assim é bom limitar o uso de fita ao necessário para cobrir a matéria adequadamente.
A quantidade de filme depende, de certo modo, do sucesso que você espera que a matéria alcance. Para conseguir uma boa edição você precisa passar ao editor material suficiente. O que filmar é tão importante como o quanto filmar.
Para fazer um programa de sucesso você tem de fazer um malabarismo: prestar uma atenção enorme em cada detalhe, cena a cena, e ainda, ao mesmo tempo, nunca perder de vista a estrutura geral do programa. Aqui vão alguns aspectos que você deve ter em mente:
·     Lição de casa – Faça pesquisa, levantamento, roteiro, etc;
·     Cada tomada é importante – Filme cada tomada de cena como se fosse a mais importante do programa;
·     A vista geral – Para cada locação, filme ao menos uma vista geral (externa, no caso de filmar em interiores), mesmo que você ache que não vai precisar dela.

A TOMADA DESCRITIVA NAS ENTREVISTAS

Para cada pessoa entrevistada, ao menos uma tomada de cena dela fazendo qualquer coisa. O importante é lembrar que essa tomada descritiva deve ter um cenário diferente daquele da entrevista e que seu entrevistado saia do campo da imagem no final da tomada de cena. Se isso não acontecer, você poderá causar um pulo de imagem entre a tomada descritiva e a entrevista, e não poderá empregá-la na edição.

EVITE PULOS DE IMAGEM
Você deve planejar sua filmagem sempre a fim de evitar pulos de imagem; encurtar cenas na sala de edição resulta em cortes bruscos.

CORTES INTERMEDIÁRIOS (OU PLANO DE CORTE)

Existem dois tipos de cortes bruscos: um que é muito evidente e outro que é o preço que se paga pela capacidade de se condensar o tempo. Você precisa de cortes intermediários para amenizar esses dois tipos de cortes bruscos se você não puder evitá-los de outra forma.

O CORTE BRUSCO EVIDENTE

A situação mais comum de se encontrar cortes bruscos evidentes é nas entrevistas. Aqui eu quero frisar que ninguém até hoje achou uma solução totalmente satisfatória para lidar com a questão. Todas as questões são paliativas. Eis porque esse tipo de corte é evidente, porque não há nenhuma razão lógica visual ou dramática para você dirigir o olhar do espectador para outra coisa fora da ação principal, naquela altura da entrevista.

COMPACTANDO O TEMPO

Ao decorrer da filmagem você deve desejar compactar o tempo que leva na realidade para se fazer coisas como cozinhar, dirigir um carro, pintar um quadro ou conferir um documento. Com frequência você dá um salto no tempo, cobrindo o inicio e o fim de cada ação dessas com planos diferentes e em ângulos diferentes. Faça seus cortes intermediários contribuírem o máximo possível para o conteúdo.

TOMADAS NEUTRAS

As vistas gerais e as tomadas descritivas de entrevistados são ambas, exemplos de tomadas neutras. Tomadas de cena de pessoas caminhando ou dirigindo, vistas de cidades ou paisagens, trânsito e crianças brincando são todas tomadas neutras aceitáveis.

INSERTS
O dedo na tecla, o mostrador da máquina, o buraco da bala na vidraça são alguns detalhes que podem atrair a atenção na sua produção e que não ficam bem em planos gerais. Portanto, faça close-ups deles, repetindo a ação completa para dar ao editor a máxima liberdade de escolha do melhor ponto possível para o insert.

PAGUE UMA, LEVE TRÊS

Existe uma maneira de conseguir três tomadas de cena pelo preço de uma. Toda vez que fizer um movimento de zoom, peça ao operador de câmera para ficar filmando no começo do zoom por cerca de oito segundos e também no final do zoom por oito segundos. Muito zoom pode estragar o filme, principalmente se inexistir uma boa razão para a utilização desse recurso.

NÃO CONFIE NO FILME DE ARQUIVO

O material de arquivo é indicado para cenas que informem claramente sobre a data em que foram filmados (a deterioração até que reforça o efeito); raramente passa como material novo, especialmente produzido.

INVERSÃO DE EIXO

A melhor forma de evitar inverter o eixo é usar sua TV mental. Se você vê um carro trafegando rumo à direita, na sua TV mental, e ele sai pela direita, ele deve surgir da esquerda na tomada seguinte (caso contrário parecerá que ele mudou de direção). À medida que você vai checando sua TV mental para ver como suas tomadas vão ficar quando editadas, é improvável que você cometa o erro de inverter o eixo.

SOM
O técnico de som precisa saber a tomada de cena que você tem em mente, tanto quanto o operador de câmera. Habitue-se a dizer ao técnico de som o que você está querendo, logo após conversar sobre a tomada com o operador de câmera.

SINCRONISMO DE IMAGEM E SOM

Faça todas as tomadas com som direto sincronizado. Insista em usar claquete em todas as tomadas de cena; ela é a forma mais correta, simples e confiável de identificar as tomadas e sincronizá-las. Um dos maiores problemas de som na locação é o ruído proveniente de uma fonte visível na tomada. Seu cérebro automaticamente filtra esses ruídos de sua consciência quando você se concentra na imagem.

ILUMINAÇÃO

O posicionamento das luzes pode levar bastante tempo para resolver. Assim, experimente trabalhar com o número menos possível de locais que precisem de iluminação artificial. É um erro pensar que a iluminação seja apenas um requisito técnico para gravar imagens, ela deve contribuir criativamente, tanto quanto tecnicamente.

NÃO FILME DEMAIS

O vídeo oferece a você certas vantagens na locação. A primeira é o custo mais baixo da fita. Isto dá mais liberdade do quanto filmar. Porém deve se ter bastante cuidado, pois se você pensa que gravando mais você precisa de menos planejamento, você acabará com material mais pobre do que o normal.

PONTAS DE INÍCIO
O principal desperdício consciente de fita deve ser os segundos de ponta no início de cada tomada de cena. As máquinas precisam desse tempinho para estabelecer o sincronismo e assim dar uma imagem estável.

USANDO MONITOR
A grande vantagem do vídeo é sua instantaneidade. Reproduzir cada tomada imediatamente após sua gravação desgasta as baterias e demanda um tempo precioso. Muito melhor levar um monitor à locação e verificar se o operador de câmera está fazendo cada tomada do jeito que você queria. O monitor lhe dá oportunidade de construir um relacionamento entrosado com o operador depois das primeiras tomadas, ambos estarão sintonizados.

USANDO O TRIPÉ

O tripé é uma necessidade para a produção séria e profissional. Deve ser usado para todas as tomadas de cena, a menos que haja uma razão especial para fazê-la no ombro (filmando uma movimentação popular onde a rapidez é fundamental, fazendo uma tomada de acompanhamento e assim por diante).

TRIPÉ SOBRE RODA

Se você está numa fábrica com um piso razoavelmente nivelado, é uma boa ideia usar um tripé com rodízios (o acessório com rodízios transforma o tripé num carrinho e é conhecido pelo apelido de aranha). 

EXTERNAS

As externas representam o contrário do estúdio. No estúdio, você leva a locação para o estúdio; na externa, você leva o estúdio até a locação.

A CHECAGEM NA EXTERNA

O engenheiro precisa ir com você no levantamento. A unidade tradicional de externa necessita de um grande suporte técnico e compete ao engenheiro organizá-lo.

POSICIONAMENTO DE CÂMERA

Em seguida decide-se o posicionamento de câmeras. É muito mais difícil mover as câmeras tradicionais que as portáteis, e uma vez acertadas as posições, você provavelmente não conseguirá modificá-las, E é claro que essas posições de câmera são importantíssimas: para você, porque o êxito de suas tomadas depende disso; para o engenheiro, porque provavelmente ele tem uma extensão máxima do cabo e deverá conseguir estacionar o ônibus de externas num local que permita obter as posições de câmera que você solicitou.


TOMADA INTERMEDIÁRIA

A tomada intermediária pode ser feita com uma câmera, que mostre a ação, vindo em direção à câmera ou se afastando dela. Essa tomada intermediária deve ser usada para separar as duas tomadas que estão contrariando a continuidade da direção.
Se você não tiver uma câmera sobressalente para fazer a tomada intermediaria é possível obter quase o mesmo efeito através de um movimento panorâmico de uma ou de ambas as câmeras e mantendo a tomada (da ação indo rumo à objetiva ou se afastando dela).

SOM SEM EXTERNA

Uma coisa que pode exigir muitos truques é conseguir uma boa cobertura de som em externas, Geralmente você pode estar tentando captar o som de algo distante – por exemplo, o escanteio de um jogo de pólo, que pode estar a quase duzentos metros de distância do microfone.

A CABINE DO LOCUTOR

O terceiro maior componente do som, depois dos jogadores e do publico, é o locutor. Em seu levantamento, o sonoplasta desejará saber onde colocar a cabine do locutor. Este vai precisar de um microfone, um fone de ouvido para receber instruções e um monitor de vídeo para observar o que está sendo transmitido. A cabine deve ser colocada onde ele tenha visão do campo de ação, com seus próprios olhos, para que saiba o que está havendo mesmo se não for captado pela câmera. Mas ver nem sempre é suficiente; o locutor também deve saber o que está acontecendo.

METODOLOGIA


Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, será realizada uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, exploratória de natureza qualitativa. (Gil, 2008). A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de matérias já elaboradas, constituídos principalmente de livros e artigos científicos. Esse tipo de pesquisa é indicado a fim de proporcionar melhor visão do problema e torná-lo mais específico, possibilitando a construção de hipóteses e assumindo um caráter de estudo exploratório, visando conhecer os fatos e fenômenos relacionados ao tema. Na pesquisa qualitativa, o pesquisador é considerado um instrumento de coleta de dados, e sua principal característica é o conteúdo interpretativo; os pesquisadores devem analisar seus dados indutivamente.
Serão utilizados como fontes de dados, artigos científicos originais e de revisão, bem como livros da área referente ao tema proposto. Os artigos e livros serão fornecidos sobre a óptica de cada disciplina do sexto período do curso de Publicidade e Propaganda, no intuito de observar a importância de cada uma dessas disciplinas para a formação do acadêmico dentro do contexto inserido.
Após a obtenção do material será realizada uma leitura exploratória das obras bibliográficas, com o objetivo de verificar quais os conteúdos dos artigos consultados tinham relação com a pesquisa. Em seguida, procederá à seleção do material que de fato estava de acordo com os objetivos visados, seguindo-se de leitura analítica. A finalidade dessa etapa será  ordenar e sumarizar os dados contidos nas fontes, buscando a obtenção de respostas ao problema da pesquisa. Logo após, uma leitura interpretativa irá conferir significado de maior dimensão aos resultados alcançados com a leitura analítica. Para isso, a análise será realizada pela ligação dos resultados com conhecimentos de origem, em teorias baseadas nas evidências, e de pesquisas empíricas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A visão geral sobre a importância da publicidade na sociedade atual é elemento crucial na difusão de idéias, fortalecimento de marcas e fomento ao consumo de produtos e serviços, continuando como ferramenta de extrema importância no cenário empresarial e político, enquanto experimenta muitas e rápidas alternativas na medida em que novas tecnologias são incorporadas. O anunciante tem conhecimento da importância de se fazer propaganda. Se é um anunciante em potencial, acredito que também tenha essa impressão. O adágio popular que ensina que “A propaganda é a alma do negócio” está sedimentado no inconsciente da maioria das pessoas.
Para melhorar o mercado publicitário no Norte de Minas temos a associação das Agências de Publicidade e Propaganda de Montes Claros e do Norte de Minas, entidade que reúne algumas empresas do setor e que tem como objetivo “profissionalizar” o mercado regional, definindo a conduta ética e legal entre as partes envolvidas, agencia, veiculo ou produtor e os anunciantes.
Quando uso a expressão “profissionalizar” me refiro a uma necessidade de minimizar a concorrência predatória entre as partes envolvidas na criação, produção e veiculação de propaganda, de um lado, e de outro lado o mercado anunciante que ao longo de muitos anos foi mal acostumado com práticas perniciosas por grandes veículos de comunicação. A TV é a mídia que apresenta um retorno efetivo em termos de investimento publicitário. Quando se analisa o aspecto custo x mil percebe-se que o preço da veiculação em TV é, de longe, o mais vantajoso, sendo o veículo que reúne cor, imagem, movimento, caracteres e som, provocando uma reação poderosa no telespectador.
Não há meios adequados para quantificar, mas num planejamento de mídia colocaria a Inter TV com no mínimo 70% da verba do cliente. É a única emissora que tem um sistema de geração regional, sediado em Montes Claros, mas com atuação em toda a sua área geográfica operacional. Além disso, tem a questão da tradição, por ser o primeiro canal de TV a ser transmitido no Norte de Minas, sendo que ao longo destas décadas de atuação, boa parte aconteceu com a chancela da qualidade da Rede Globo de Televisão. A Inter TV assumiu seu espaço como afiliada da Globo de forma muito interessante para o mercado. Antes o que interessava às empresas que a antecederam era faturar os qualquer custo, e o prejuízo foram muito elevados para a saúde do mercado. Convencer um pequeno empresário a contratar R$ 500,00 de mídia em TV, prometendo resultados que nunca aconteceram, serviu para desgastar a importância da propaganda junto a muitos  pequenos empresários e que hoje se mostram resistentes à propaganda. Com a Inter TV a ofertas de pacotes mirabolantes para o mercado deixou de acontecer.
Outra postura positiva: antes havia um sistema de bonificação para clientes que não funcionava de forma transparente: os grandes anunciantes eram privilegiados às vezes com quase 200% de bonificação e os pequenos geralmente pouco recebiam. Esta era uma inversão de valores que dificultava a atuação das agências. O respeito no trato com as agências também passou a acontecer de forma ética e conseqüentemente mais séria e profissional. Finalmente surgiu um grupo empresarial que entende que a agência não é concorrente da TV, mas parceira. O que precisava ser melhorado, esta parceria, está sendo bem cuidada.


CONCLUSÃO
Tivemos no decorrer do semestre uma pesquisa e trabalho de campo sobre a importância da atividade publicitário televisiva veiculada na Inter TV, visitamos a principal fonte de informação para nosso projeto: a Inter TV. Verificamos a importância da atividade no mercado do norte de minas, elaboramos o plano de mídia da campanha de divulgação da publicidade, verificamos as ameaças e oportunidade das agencia de publicidade no mercado de Montes Claros, verificamos a linguagem utilizada para alcançar o publico desejado na Inter TV. O trabalho foi feito e concluído por todos do 6° período de publicidade e propaganda, os vt’s participaram de uma concorrência mediante os resultados de casa pesquisa.















REFERÊNCIA

ALMEIDA, Candido José Mendes de; ARAÚJO, Maria Elisa de. As perspectivas da televisão brasileira ao vivo. Rio de janeiro: Imago Ed, Centro cultural Cândido Mendes, 1995. 210p.

BAUDRILLARD, Jean – Tela Total: Mito Ironias da Era do Virtual e da Imagem. Porto Alegre, Relógio D’Água Editores, 1997

BOLAÑO, César Ricardo Siqueira. Mercado brasileiro de televisão .2ª ed. São Paulo: editora UFSC, 2004, 289p.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão: seguido de: a influencia do jornalismo e os jogos olímpicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, 143p.

BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de TV. 3ª ed. São Paulo: editora Boitempo, 2000, 182p.

DUARTE, Elizabeth Bastos. Televisão: ensaios metodológicos. Porto Alegre: Sulina, 2004. 158p.

FORT, Mônica Cristine. Televisão educativa: a responsabilidade pública e as preferências do espectador. São Paulo: Annablume, 2005.

MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. 3ª ed. São Paulo: Senac/SP, 2003. 244p.

MATTOS, Sergio. Um perfil da televisão brasileira: 40 anos de historia: 1950-1990. Salvador, Bahia: A tarde, 1990, 85p.


INTERTV. Afiliada a Rede Globo. Quem somos: Disponível em:<http://intertvonline.globo.com/redeintertv/quem_somos.html> acesso em 30 de Ago. 2010

JOST, François. Seis Lições sobre televisão. Porto Alegre: Sulina, 2004. 174p.

WATTS, Harris. On Câmera: O curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo: Summus, 1990.



ANEXOS
1.

Cronograma Projeto Multidisciplinar

Datas                              
Atividades

30-08-2010                                  

Entrega dos trabalhos equipe montadora

13-09-2010
Entrega do Projeto para o Profº Tutor


27-09-2010
Aplicação da Pesquisa de Campo (procedimento entrevista)


04-10-2010
Análise dos dados coletados e discursão

18-10-2010
Elaboração do VT sobre o tema estudado

08-11-2010
Apresentação do Projeto para os colegas e professores


  1. Entrevista a agencia MGN Publicidade


Projeto Multidisciplinar

A importância da publicidade veiculada pela Inter TV

6° Período de Publicidade e Propaganda - FIPMOC
Equipe: Bernardo Morais; Camila Lacerda; Glenda Santos; Isabela de Oliveira e Ramon Soares
Agência – MGN Publicidade

1 – Qual a sua visão geral sobre a importância da publicidade na sociedade atual?

É elemento crucial na difusão de idéias, fortalecimento de marcas e fomento ao comsumo de produtos e serviços, continuando como ferramenta de extrema importância no cenário empresarial e político, enquanto experimenta muitas e rápidas alternativas à medida em que novas tecnologias são incorporadas.

2 – Existe um conhecimento por parte dos anunciantes sobre a importância de veicular anúncios publicitários? Justifique.

Se é anunciante tem sim, com certeza, conhecimento da importância de se fazer propaganda. Se é um anunciante em potencial, acredito que também tenha essa impressão. O adágio popular que ensina que “A propaganda é a alma do negócio” está sedimentado no inconsciente da maioria das pessoas.

3 – O que deveria ser feito para melhorar o mercado publicitário no Norte de Minas?

Já está sendo feito, através da associação das Agências de Publicidade e Propaganda de Montes Claros e do Norte de Minas, entidade que reúne algumas empresas do setor e que tem como objetivo “profissionalizar” o mercado regional, definindo a conduta ética e legal entre as partes envolvidas, agencia, veiculo ou produtor e os anunciantes.
Quando uso a expressão “profissionalizar” me refiro a uma necessidade de minimizar a concorrência predatória entre as partes envolvidas na criação, produção e veiculação de propaganda, de um lado, e de outro lado o mercado anunciante que ao longo de muitos anos foi mal acostumado com práticas perniciosas por grande veículos de comunicação...

4 – Qual o papel dos veículos televisivos no mercado de anunciantes do Norte de Minas?

A TV é a mídia que apresenta um retorno efetivo em termos de investimento publicitário. Quando se analisa o aspecto custo x mil percebe-se que o preço da veiculação em TV é, de longe, o mais vantajoso, sendo o veículo que reúne cor, imagem, movimento, caracteres e som, provocando uma reação poderosa no telespectador.

5 – Qual a fatia do mercado que você entende que seria ocupado pela Inter TV no mercado publicitário regional?

Não tenho meios adequados para quantificar, mas num planejamento de mídia colocaria a Inter TV com no mínimo 70% da verba do cliente. É a única emissora que tem uma sistema de geração regional, sediado em Montes Claros mas com atuação em toda a sua área geográfica operacional. Além disso tem a questão da tradição, por ser o primeiro canal de TV a ser transmitido no Norte de Minas, sendo que ao longo destas décadas de atuação, boa parte aconteceu com a chancela da qualidade da Rede Globo de Televisão.

6 – O que a chegada da Inter TV alterou em termos de conceito no mercado publicitário local? (A visão do publicitário quanto ao mercado).

A Inter TV assumiu seu espaço como afiliada da Globo de forma muito interessante para o mercado. Antes o que interessava às empresas que a antecederam era faturar a qualquer custo, e o prejuízo foi muito elevado para a saúde do mercado. Convencer um pequeno empresário a contratar R$ 500,00 de mídia em TV, prometendo resultados que nunca aconteceram, serviu para desgastar a importância da propaganda junto a muitos  pequenos empresários e que hoje se mostram resistentes à propaganda. Com a Inter TV a ofertas de pacotes mirabolantes para o mercado deixou de acontecer.
Outra postura positiva: antes havia um sistema de bonificação para clientes que não funcionava de forma transparente: os grandes anunciantes eram privilegiados às vezes com quase 200% de bonificação e os pequenos geralmente pouco recebiam. Esta era uma inversão de valores que dificultava a atuação das agências.
O respeito no trato com às agências também passou a acontecer de forma ética e consequentemente mais séria e profissional. Finalmente surgiu um grupo empresarial que entende que a agência não é concorrente da TV, mas parceira. O que precisava ser melhorado, esta parceria, está sendo bem cuidada.

7 – Que percentual de recursos pagos pelos anunciantes é colocado/destinado para a Inter TV?

Hoje presto serviço como consultor de estratégias de comunicação para uma agência de propaganda e, pelo que expressei aqui, 70% é o mínimo que defendo para aplicação em TV que, em se tratando de mercado regional restringe-se à Inter TV. Mas há casos e casos. Às vezes a  emissora recebe 100% do investimento publicitário, outras vezes percentuais menores, mas sempre analisados pelos profissionais de mídia, que são importantíssimos para que o cliente tenha, de fato, seu investimento publicitário bem aplicado. E quando se estuda o peso dos veículos regionais em termos de retorno, de custo x benefício, à luz de um planejamento de média sério, a Inter TV ganha disparado.